domingo, 1 de fevereiro de 2015

Semear é preciso!


Ao contrário do que muitos pensam semear não é uma arte esotérica de resultados improváveis. Depende, é certo, da reunião de alguns factores, mas sendo as sementes viáveis, fazê-las germinar pode estar ao alcance de qualquer um de nós.

Claro que há espécies cujas sementes exigem processos mais "elaborados" - que  normalmente mais nao fazem do que simular o que acontece na Natureza, como períodos a baixas temperaturas ou desgaste do caroço. Porém, para a grande maioria das espécies, não o é!

E isto serve para as nossas sementes de espécies autóctones como para quaisquer outras, sejam elas vegetais, árvores ou horticolas.  Ajudar a desmistificar o processo de germinação é também uma das nossas propostas e se depois deste post houver uma pessoa que decida por as mãos na terra ja ficamos contentes. Afinal, há 10.000 anos que o Homem começou a semear e não são 50 anos de discutível urbanização que nos vão convencer de que é uma actividade só para especialistas.

Apesar de estarmos em pleno Inverno, basta o parapeito de uma janela ao sol  ou uma pequena estufa para começar a pensar em semear. 

Escolhidas as espécies que queremos germinar, um pequeno tabuleiro de alumínio (como os que trazemos dos take-way) com 3 ou 4 furos é o suficiente. O substracto pode ser um qualquer, sendo aconselhável o de uso universal. Uma vez espalhadas as sementes basta pulverizar com água e garantir que o sol vai proporcionar temperatura ambiente a rondar os 20 graus Cº. Depois é só esperar e ir vendo se é necessário humeder mais um pouco. Em duas a tês semanas nascerão as primeiras plântulas!

Nas fotos acima experimentamos a germinação de sementes de murta. Não é segredo que é uma das nossas favoritas mas  como estamos a 14 dias dos Dia dos namorados pode ser a planta perfeita. Como escrevemos aqui, a murta era a planta que os nossos antepassados romanos consagravam a Vénus, a Deusa do Amor.

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