Escolhermos por onde começar a divulgar onde estão as nossas sementes, é quase tão difícil como escolher quais as espécies da nossa flora nativa que gostaríamos de evidenciar. Mas no caso do Parque Biológico de Gaia não não é difícil concluir que teria de ser um dos primeiros.
É possivelmente a instituição que em Portugal há mais tempo e de forma consistente tem, no terreno, trabalhado para a recuperação e preservação de espaços naturais e para a educação ambiental. E que fez com que Gaia possua simplesmente a política de preservação ambiental mais desenvolvida do nosso país.
É que hoje, o Parque Biológico de Gaia vai muito para além do espaço de 35 hectares que lhe serve de sede em Avintes. Inclui também a pioneira reserva natural do estuário do Douro ( de iniciativa inteiramente municipal), inclui o parque botânico de Crestuma, o cordão dunar e o parque da Lavadeira.
Espaços que preservam o essencial dos valores ambientais mas também culturais, como é o caso do Parque Biológico propriamente dito onde a par dos valores naturais se preserva a memoria do uso ancestral que as actividades humanas foram dando de forma harmoniosa ao vale do rio Febros,
Quem tem filhos necessita obrigatoriamente de visitar o Parque Biológico de Gaia, mas quem não tem também. Além de excelentes instalações de acolhimento, o percurso de cerca de 3 km, por entre casas rurais, moinhos espigueiros, carvalhais e o rio Febros transportam-nos rapidamente para um tempo em que a nossa relação com o que nos envolve era bem menos agressiva que nos dias de hoje. E que convém não esquecer!
E como não há obra sem homens, uma palavra que para nós é sempre devida a todos aqueles que trabalham no Parque Biológico e que liderados pelo Eng. Nuno Gomes Oliveira provam que um sonho se pode concretizar com vontade todos os dias.
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