Depois de revisitarmos três espécies notáveis que tanto cabem no jardim, na varanda ou na horta, colocamos hoje a nossa atenção numa espécie cujo interesse é essencialmente ornamental e paisagístico. Pode parecer pouco, mas não o é. Nem todas as plantas têm de ter subjacente uma vocação medicinal, alimentar ou condimentar. Há espécies a que basta serem o que são: simplesmente bonitas!
A roselha-grande é uma dessas plantas. De resto, como todas as outras cistácias, de que falámos aqui pela primeira, faz agora dois anos, o Cistus albidus é uma espécie cujas qualidades são tais que só nos espantamos por não ser ainda amplamente utilizada nos nossos espaços verdes, públicos e privados.
E dizemos ainda porque a realidade é que já o começa a ser em novos projectos que se querem mais ecológicos, sustentáveis e promotores da biodiversidade. A roselha-grande quase não requer rega, é um manancial de pólen e néctar para os insectos polinizadores e possui uma folhagem aveludada verde-cinza que contrasta bem junto de plantas e arbustos de outros verdes. Porém, a sua característica mais apelativa talvez seja mesmo a generosa floração que apresenta de Maio a Junho: Enormes e delicadas flores de 5 pétalas cor-de-rosa que se renovam quase diariamente.
Para quem nos intervalos destes dias frios e chuvosos de Inverno, já começa a antecipar o que poderá fazer para dar um novo ar ao seu jardim esta é uma boa sugestão: As suas sementes são de fácil germinação e numa a duas semanas será possível começar a ver crescer uma longa bordadura ou sebe de roselhas!
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