Eryngium maritimum
E para terminar a nossa série dedicada aos cardos, colocamos hoje a nossa atenção num dos oito que na nossa flora autóctone pertencem ao género Eryngium. Todos eles são plantas com interesse ornamental e a eles voltaremos mais tarde, mas por agora rematamos com este: O Eryngium maritimum ou cardo marítimo como é vulgarmente conhecido entre nós.
Presente em todo o nosso litoral, assim como em todas as costas marítimas da Europa, o cardo marítimo está em termos científicos mais perto das umbelífereas como a tápsia ou a férula, de que a Crix nos tem falado, do que dos restantes cardos. Porém, porque por razões de sobrevivência foi desenvolvendo espinhos nas suas folhas, não se livrou do incómodo do nome.
Muito adaptado a solos arenosos e bem drenados, pois é no ambiente das dunas primárias que é mais frequente encontrá-lo, é uma planta semi arbustiva que pode atingir cerca de 60-70 cm. Além de ser um óptimo chamariz para os insectos, e portanto contribuir para a biodiversidade de um jardim, o seu principal interesse para nós é o ornamental.
A perfeição geométrica das suas folhas, rígidas ao ponto de parecerem ter sido recortadas num outro material que não o natural, e os tons únicos de azul metálico das suas inflorescências fazem do cardo marítimo uma planta perfeita para quem possui jardins de solos arenosos e empobrecidos. Plurianual renasce todos os Outonos deixando para trás os seus ramos secos. Que não são desperdiçáveis. Com um pouco de criatividade podem perfeitamente ser valorizados em arranjos decorativos.
Por fim e porque não vale a pena reescrever o que outros já fizeram muito bem, remetemos-vos para um post da Fernanda Nascimento que no blogue Plantas e Flores do Areal nos apresenta o cardo marítimo detalhadamente!
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