terça-feira, 17 de outubro de 2017

Baixar os braços


Nesta altura do ano gostaríamos de apenas falar sobre sementeiras,  o que semear e qual a melhor maneira de o fazer. Mas o infortúnio, sem qualquer paralelo, que se abateu este fim-de-semana sobre o nosso país detém-nos uma vez mais. O cenário de destruição de Pedrogão Grande repete-se, supera-se e pulveriza-se. Para nós, considerar que esta tragédia é um cenário que devemos considerar como normal, condenado a repetir-se, e com o qual teremos de aprender a conviver,  é demasiado grave para um país que se pensava soberano. E quando não conseguimos proteger e defender sequer a que era possivelmente a melhor e mais bem ordenada floresta do nosso território - O pinhal de Leiria, ardido em 80%, há mesmo uma reflexão profundíssima a fazer com óbvias ilações a retirar. Ou se reconhece que houve incapacidade, uma vez mais,  ou então é evidente que somos um país que simplesmente não pode ter floresta.

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